No ano em que se comemora o Centenário de nascimento do Padrinho Sebastião somos surpreendidos pelo inusitado da pandemia do Novo Coronavírus.

No rastro da pandemia as lembranças da palavra viva e das luminosas visões, reflexões e continuados alertas do seringueiro Sebastião Mota sobre o sistema do mundo que ele via como “ um gigante com os pés de barro” que não se sustentaria no balanço do tempo e levaria ao fim a todos os que estivessem de alguma maneira dependentes dele.

Quando nos vemos limitados em nossas atividades corriqueiras do dia a dia e até nas rotinas espirituais do calendário, devemos aproveitar este período da chamada quarentena para um retiro sabático de reflexão sobre o verdadeiro altar da prece do nosso coração agradecendo por estar onde estamos, colhendo o que foi plantado por nós mesmos ao logo das nossas vidas.

Rezando por todos aqueles, parentes, amigos ou desconhecidos que passam pelo sofrimento do desapego da vida e  pelas amarguras da sobrevivência, consequências da falta de justiça social e da paralisação sanitária.

E sem deixar de reconhecer os sinais da natureza que responde com o vigor da vida e na volta de muitos dos ciclos naturais que foram paralisados pela insensatez.

E assim nos perguntamos a que normal querem regressar? E porque não avançar em direção a nova vida e ao novo sistema que Padrinho Sebastião avisou ser a única alternativa que temos, para podermos retornar atestados da graça da vida em nossos corações.

Que todos sejamos capazes de nestes festejos de São João, o Solstício de Inverno em nosso hemisfério, deixar bem aceso o fogo do espírito  acalentando nossos corações ementes na esperança de um dia podermos abraçar a todos com a certeza de que fizemos o melhor do que é possível para cada um.

Atenciosamente,

Conselho Espiritual  da Igreja Céu do Patriarca São José

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