A feira é aberta acontece sob encomenda, entre em contato para participar.
A feira de alimentos em compra coletiva ocorre semanalmente na Ecovila São José. A proposta visa a compra e venda de alimentos com qualidade e preço justo. Os produtos são de origem orgânica e/ou colonial. Buscamos construir uma rede colaborativa nutrindo a economia solidária entre os moradores locais, produtores e agricultores familiares, como a Rede Ecovida de Agroecologia.
Além dos alimentos, o espaço da feira proporciona a troca e doação de mudas, sementes, receitas de culinária e solidariedade. O projeto tem a intenção de oferecer futuramente produtos de cuidados, higiene pessoal e de limpeza que sejam saudáveis para o ser humano e produzidos sem agredir a natureza.
A feira reúne alimentos de diversos tipos, e pretende ampliar.
Nosso propósito é de resgate de memórias. Estamos repetindo práticas que já demonstraram sucesso para a vida em comunidade. Ligado com este projeto está nossos esforços para a realização da nova cozinha geral, onde possamos voltar juntos a comer da mesma panela. Uma prática que traz simplicidade, alegria, boas energias e vida saudável.
Velhos hábitos
A Ecovila São José tradicionalmente desde a sua fundação promoveu estas iniciativas. No início, quando o grupo pioneiro decidiu viver comunitariamente e comer da mesma panela, compravam-se os alimentos em quantidade. A feira comportava a produção de pães, cookies, entre tantos outros alimentos. O grupo realizava feiras de comercialização de produtos integrais e naturais como forma de sustentabilidade econômica. Foi comprado coletivamente um veículo Kombi usado para carregar as pessoas e produtos para feiras na Lagoa da Conceição, Carvoeira, Beira Mar Norte e praças do centro de Florianópolis.
A mandala comunica graficamente aos feirantes a roda da união.
Posteriormente o movimento continuou com a compra de um sítio onde se fazia o manejo de diversas culturas, seguindo da instalação da fábrica onde eram desidratadas uma tonelada de bananas por semana. Chegamos a produzir cerca de 60 quilos de granola por dia. Esta era comercializada em embalagens para os supermercados da cidade e a granel para lojas de produtos naturais.
Entre 1991 a 1998 nós sempre comiamos da mesma panela e faziamos compras coletivas. Tempo este que fez germinar boas sementes do cooperativismo, do trabalho com alegria e união para dividir o pão.
Maria Luiza Varela e Rafael Moreira.